Sustentabilidade: no Bioparque da Amazônia, peças são construídas com madeira de reaproveitamento

O Parque Zoobotânico Municipal, após 20 anos fechado, será reaberto pela Prefeitura de Macapá com o conceito de Bioparque da Amazônia, um ambiente que integra pessoas, fauna e flora. Considerado o maior parque em área urbana da Região Norte, o espaço inovador de turismo sustentável traz o reaproveitamento de materiais por todos os cantos.

A queda de sete angelins, por exemplo, deram vida a uma das novidades do parque, que é a casa na árvore, além de um coreto, totens e esculturas de animais. Já as dezenas de bancos e mesas que compõem diversos ambientes foram feitos com madeira doada e também retiradas do rio Amazonas, por meio do projeto Viva Orla da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Todo esse material ganha vida nas mãos dos artesãos, que vão esculpindo e dando forma ao novo parque. “Nossa região é rica em madeiras nobres. Dessa forma, podemos fazer mesas, cadeiras e outras peças que têm a cara da nossa terra, e, acima de tudo, de maneira sustentável, reutilizando o material”, conta Nerivan da Silva, guarda-parque e criador de algumas peças.

Cerca de sete caçambas com 3 mil metros cúbicos com resto de madeiras foram utilizadas nas mais diversas áreas do parque, que estará aberto para a visitação a partir deste sábado, 26 de outubro.

Bioparque da Amazônia

Atuar como espaço inovador de pesquisa, turismo sustentável e promoção da cidadania. Essa é uma das metas que nortearam a reforma do Parque Zoobotânico Municipal, conhecido agora como Bioparque da Amazônia. Faz parte do projeto Macapá Rumo aos 300 anos, que, por intermédio de um planejamento estratégico, visa desenvolver Macapá em diferentes aspectos, com investimentos em inovação, tecnologia e sustentabilidade.

Jamile Moreira

Assessora de comunicação/PMM

 

Fotos: Max Renê