Secretaria Municipal de Direitos Humanos formaliza parceria com Associação de Parteiras Tradicionais de Macapá

A cooperação busca garantir os direitos das mulheres que exercem a função. Foi discutida ainda realização do primeiro encontro das Parteiras Tradicionais do Município.

Por Bruno Nascimento - Secretaria Municipal de Direitos Humanos

Na quarta-feira (13), a Secretaria Municipal de Direitos Humanos (SEMDH) e a Associação das Parteiras Tradicionais do Estado do Amapá formalizaram uma cooperação técnica e social para a execução de políticas públicas para as parteiras no município de Macapá.

O encontro serviu ainda para estreitar o diálogo de pautas pertinentes às parteiras que podem ser implementadas na capital, assim como aproximar as políticas sociais para as profissionais de parto residentes do município – a função é considerada tradicional e secular.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

“Infelizmente a realidade dessas figuras tão importantes na vida de muitas mulheres, principalmente da Amazônia, não são nada boas. De acordo com a presidente, elas estão sem benefícios que recebiam, inclusive com cursos para que a tradição não deixasse de ser repassada. Estamos articulando junto à prefeitura políticas para que trabalhos tão importantes como esses não sejam extintos”, destacou Gonçalo Borges, secretário municipal de Direitos Humanos.

Além da parceria, foi discutida ainda a organização do primeiro Encontro de Parteiras Tradicionais do Município, a fim de promover uma integração dessas profissionais e discutir ações que conscientizem a sociedade sobre a importância da prática na história da Amazônia.

A presidente da Associação Central de Parteiras Tradicionais de Macapá, Maria Luiza Dias, disse ter ficado surpresa com a visita do secretário e que o compromisso de parceria é motivo de felicidade para todas as parteiras do município. “Nós precisamos de auxílio para a construção da nossa sede, pois hoje nossas reuniões acontecem na minha casa, por não haver essa sede, mas fico contente em saber que podemos contar com a Prefeitura para as melhorias da nossa associação. Essa atenção e valorização do trabalho é muito necessária para que esta função não acabe e para que as parteiras sejam valorizadas”, relatou a presidente.