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Profissionais de saúde passam por treinamento para notificar casos de violência em Macapá

Curso capacitou e aprimorou as equipes para as notificações ao Ministério da Saúde.

Por Rafaelli Marques* - Secretaria Municipal de Saúde

Durante o treinamento foi ensinado como identificar tipos de violência | Foto: Rafaelli Marques/PMM

Profissionais da saúde que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e hospitais de Macapá participaram, nesta terça-feira (6), de um treinamento para capacitar e aprimorar as notificações de violência ao Ministério da Saúde.

Entre as abordagens está o preenchimento correto da ficha do Sistema de Notificação de Agravos de Notificação (Sinan). Os profissionais puderam saber quais os tipos que podem ser notificados, e os códigos necessários para estabelecer a violência psicológica, moral, física e autoprovocada, para poder detectar e encaminhar os casos para a rede de apoio.

O curso foi promovido pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), com apoio do Conselho Regional de Psicologia e da Vigilância de Violência e Acidentes do Estado.

A psicóloga da Vigilância de Violência e Acidentes, Nelcirema Ferreira, ressalta a importância da orientação às equipes, uma vez que isso possibilita amenizar os impactos gerados às vítimas.

“É importante a gente realmente ter um retrato fidedigno do que significa notificar a violência, do que significa perceber essas violências na sociedade, exatamente para a gente poder verificar politicas publicas que amenizem os efeitos nas famílias, na própria criança, na sociedade como um todo”, destaca a ministrante.

Umas das participantes do treinamento foi a assistente social, Mariana Guerra, de 51 anos, que atua no Centro de Testagem e Aconselhamento da UBS Congós. Ela diz que o treinamento foi bom, uma vez que os profissionais tiveram a possibilidade de aprender mais sobre esses atendimentos e notificações.

“É muito gratificante em termos de conhecimento pra qualidade dos atendimentos dentro das UBSs, esses profissionais necessitam desse treinamento e aperfeiçoamento que vai na ponta, que são os pacientes”, ressalta Mariana.

*Estagiária sob supervisão da Secretaria Municipal de Saúde.