A Prefeitura de Macapá promoverá nesta quarta-feira, 28, o I Seminário de Prevenção e Combate à Sífilis. A atividade, voltada aos profissionais da atenção básica do município, será realizada no anfiteatro da Universidade Federal do Amapá, a partir das 8h. O intuito é incentivar o debate sobre as medidas preventivas, o diagnóstico e o tratamento da doença.
A maior preocupação é com a transmissão da doença de mulheres grávidas para os fetos, porque os bebês contaminados podem sofrer malformações no sistema nervoso, perder a visão ou a audição e até mesmo, em proporções relevantes, sofrer aborto, ou morte neonatal. Um dos pontos mais importantes do plano de combate à doença é enfatizar aos profissionais e gestantes a importância de se fazer o pré-natal completo.
“Queremos gerar a articulação em rede de ações estratégicas para o enfrentamento dos casos de sífilis em Macapá, e promover discussões e reflexões acerca dos desafios atuais a serem enfrentados”, comentou a secretária de Saúde de Macapá, Silvana Vedovelli.
A sífilis
Sexualmente transmissível, ela é uma doença infecciosa causada por uma bactéria. O período de infecção é de sete dias e apresenta três fases de contágio. Os principais sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período em que é mais contagiosa. O terceiro estágio pode não apresentar sintoma e, por isso, dá a falsa impressão de cura.
A sífilis congênita é a transmissão da doença de mãe para filho. Em gestantes, a infecção é grave e pode causar má-formação do feto, aborto ou morte do bebê, quando este nasce gravemente doente. O uso da camisinha em todas as relações sexuais e o correto acompanhamento durante a gravidez são meios simples, confiáveis e baratos de prevenção.
Jamile Moreira
Assessora de comunicação/Semsa