Nesta sexta-feira (22) agentes de endemias do Departamento de Vigilância Ambiental, por meio da Divisão da Dengue, Divisão da Malária e Divisão da Entomologia, realizaram ações conjuntas na comunidade do Bonito, localizada no KM 14, zona rural de Macapá.
Controle vetorial, detecção ativa, teste rápido e gota espessa para malária, orientação sobre vetores e busca ativa de criadouros foram algumas das atividades desenvolvidas pelas equipes na localidade.
De acordo com o diretor do Departamento de Vigilância Ambiental (DVA) da Semsa, Bruno Barros, cerca de 40 residências foram inspecionadas.
“Através da busca ativa, para o diagnóstico da malária, utilizamos um método simples, mas eficaz e de baixo custo chamado lâmina gota espessa. A gota espessa é o exame mais utilizado nas áreas endêmicas, adequado à alta sensibilidade. Mais 8 testes rápidos foram disponibilizados para atender os moradores”, explicou.
Apesar das equipes encontrarem criadouros propícios para a proliferação do vetor, não foram registrados focos nos locais. O diagnóstico da malária baseia-se no achado do parasita em amostras de sangue dos moradores das localidades endêmicas.
As equipes do município atuam de forma constante nos bairros e nas áreas rurais da capital, o objetivo é orientar a população, além de proporcionar os testes para diagnóstico precoce da doença.
Malária
A malária começa como uma gripe. Os primeiros sintomas surgem entre 9 e 14 dias após a infecção. Febre, calafrios, suor, dor nas articulações, dores de cabeça, vômitos frequentes, convulsões e coma fazem parte do diagnóstico da doença. Sendo infecciosa e grave, causada pelo parasita do gênero Plasmodium, transmitido ao ser humano na maioria das vezes pela picada de mosquitos do gênero Anopheles infectados.