Obras artísticas chamam atenção de visitantes no Bioparque da Amazônia

 

Entregue aos amapaenses na última sexta-feira, 25, o Bioparque da Amazônia chama atenção não só por sua grandiosidade, equivalente ao tamanho de mais de 100 Maracanãs, mas também pelas obras artísticas que podem ser visualizadas em toda área do parque; a começar pela entrada do local onde visitantes fazem fila para tirar selfie com a preguiça gigante esculpida em madeira reaproveitada.

De acordo com o diretor-presidente da Fundação Bioparque da Amazônia, Richard Madureira, toda extensão do parque foi planejada e desenvolvida com conceitos de sustentabilidade. “Essa base do caule de uma samaumeira foi retirada de dentro do rio Amazonas, na orla próxima ao trapiche Eliezer Levy, na frente da cidade. Pelo tamanho e força da maré batia sobre o muro de arrimo, danificando. Então, nós retiramos e trouxemos ao Bioparque, onde o escultor macapaense e residente da Guiana Francesa, Dijalma Santos, transformou nesse monumento, nessa obra que recebe nossos visitantes”, explicou.

 

Quem visitou o parque no fim de semana foi a família Alexandra Uchôa, e, claro, aproveitou para fazer a famosa foto com a imagem do bicho preguiça na entrada do Bioparque. “Viemos visitar até pela cobrança de minha filha, de cinco anos, que quando viu na televisão pediu muito para trazê-la. Já ficamos encantadas com essa escultura aqui, onde todos aproveitam para fazer uma foto, está muito bonita”, disse.

 

Ainda de acordo com Madureira, o escultor Dijalma Santos tem trabalhos por todo o mundo em ambientes parecidos com o parque. “Ele esculpe em madeiras, transformando-as em belíssimas obras de artes, mas, além do trabalho dele, a gente tem também outros artistas maravilhosos como Regis Silva, que é colaborador do parque, e funcionários como Nerivam da Silva, Erivelto Nascimento, que têm essa capacidade e também produziram peças espelhadas por todo o Bioparque”, ressaltou o diretor.

 

Na área do playground, a população já pode observar uma das esculturas transformadas em um pica-pau, uma cobra e um rosto de um nativo, além da entrada da trilha Guarda-Parque, onde foram esculpidas imagens místicas. Outro local que também chama a atenção é o pórtico de entrada, construído em um grande caule de uma árvore nativa da região.

 

Segundo o diretor Richard Madureira, a ideia é que os visitantes tenham a sensação de entrar por uma árvore para ter acesso à floresta. Foi o que confirmou a matriarca da família Araújo, que também visitou o Bioparque. “Está tudo muito bonito, bem planejado. Quando a gente entra aqui, realmente, temos a sensação de estar passando por dentro de uma samaumeira e entrando em uma floresta, como se fosse uma história mágica”, falou Graça Araújo.

 

O Bioparque da Amazônia fica localizado na rodovia Jucelino Kubitschek, s/n, distrito de Fazendinha, e funcionará de terça a domingo, das 8h às 17h. Com entrada franca todas às terças-feiras.

 

Amelline Borges

Assessora de comunicação/PMM

 

Fotos: Gabriel Flores