
A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) executa ações simultâneas de vistoria, busca e eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti em locais apontados como médio risco pelo Levantamento de Índice de Infestação. Na zona sul, as atividades começaram pelo bairro Jardim Marco Zero e se estendem até o distrito de Fazendinha. Já na zona norte acontece do Novo Horizonte até o Boné Azul.
Com a proximidade do período chuvoso, a Coordenação do Programa de Combate à Dengue intensifica o trabalho de vistoria de quintais, terrenos baldios, estabelecimentos e outros locais, bem como a busca e eliminação de criadouros do mosquito. “Essas ações são preventivas para a chegada do inverno, já que, durante o frio, a larva entra no estado de hibernação e quando voltam às chuvas e as altas temperaturas as larvas eclodem e há contaminação novamente. É importante que a população faça sua parte eliminando recipientes que sirvam de depósito de água”, declarou o coordenador Kilder Vidal.
Paralelo às visitas domiciliares, as Unidades Básicas de Saúde Congós, Marcelo Cândia e Hilda Iléia também passaram por inspeções. A previsão é que até a semana que vem todas as UBS’s recebam a visita de um agente de endemias.
LIRAa
O último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2017 apontou que mais de 40% dos criadouros do mosquito são encontrados no lixo doméstico e outros resíduos sólidos. Dos 57 bairros e loteamentos visitados, 43 foram classificados como baixo risco e 14 como médio risco e nenhum como alto risco de infestação do mosquito, que é transmissor da dengue, febre chikungunya, zica vírus e febre amarela.
De acordo com o levantamento, 44,8% dos criadouros foram encontrados em lixo doméstico e outros resíduos sólidos, seguido de depósitos de água ao nível do solo como tonéis e baldes destampados, utilizados pela população no armazenamento de água (24,1%). O LIRAa é considerado um instrumento fundamental para orientar as ações de controle das endemias causadas pelo mosquito, possibilitando a identificação os bairros onde há um número maior de focos de criadouros do Aedes.
Jamile Moreira
Assessora de comunicação/Semsa