Macapá é a capital brasileira com o melhor índice de cura da tuberculose

Macapá aparece no Boletim Epidemiológico, divulgado pelo Ministério da Saúde, em primeiro lugar entre as capitais com o melhor índice de cura da tuberculose. No levantamento, são apresentados os avanços obtidos na implantação do Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose e mostra que 86,1% dos pacientes que fizeram tratamento no município obtiveram cura.

 

Até 2013, o município ocupava o segundo lugar com o pior índice de cura, mas, com as melhorias na saúde, o diagnóstico mais rápido e tratamento da doença, Macapá conseguiu reverter esse quadro e tornar-se a primeira capital em índices de cura da doença. “A implementação do Tratamento Diretamente Observado [TDO] e a busca ativa de novos pacientes foram fundamentais para conseguirmos essas melhorias na cura dos nossos pacientes. As Equipes de Saúde da Família fazem o acompanhamento direto. Quando um paciente deixa de ir até a unidade, a equipe vai até a sua casa para fazer o monitoramento”, explica a coordenadora do Programa Municipal de Combate à Tuberculose, Nadir Lamarão.

 

Em 2017, 129 pacientes foram acompanhados nas UBS’s e ainda estão em processo de tratamento. Este ano, 35 pessoas foram diagnosticadas, sendo que 10 fazem tratamento na rede municipal, recebendo a medicação necessária por meio das unidades. Hoje, o Município oferece em todas as suas Unidades Básicas de Saúde profissionais capacitados para notificar os pacientes suspeitos da doença, encaminhar para a realização de exames e orientar no tratamento, que inclui a distribuição da medicação e avaliação periódica do paciente até o fim do tratamento, que tem duração mínima de 6 meses.

 

Tuberculose

 

Doença infectocontagiosa e endêmica, provocada pelo bacilo de Koch, podendo atingir quase todos os tecidos do corpo, especialmente os pulmões, caracterizada pela formação de tubérculos caseosos.

 

Sintomas

 

Tosse permanente por três ou mais semanas, perda de peso, cansaço, dor no peito ou nas costas e febre baixa diária no período da tarde.

 

Jamile Moreira

Assessora de comunicação/Semsa