Em duas semanas, mais de 19 mil visitas domiciliares são realizadas no combate ao Aedes

Dados do Departamento de Vigilância Ambiental, divulgados nesta segunda-feira, 24, apontam que 19.508 imóveis foram visitados pelos agentes de combate a endemias de Macapá, em apenas duas semanas. Esse resultado faz parte das ações realizadas com base no terceiro ciclo do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa).

Nesse período, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) intensificou as ações de combate e visitas domiciliares nos bairros Trem, Beirol, Santa Rita, Nova Esperança, Açaí e Jardim Felicidade, onde foram encontrados criadouros. No bairro Santa Rita, foram encontrados 16 focos do mosquito. Já o Beirol liderou em número de criadouros, com 37 eliminados.

 

“Todos os focos encontrados são extinguidos imediatamente, e o morador é orientado sobre as formas de evitar a proliferação do mosquito e a fazer semanalmente uma vistoria no quintal”, explica o coordenador do Programa de Combate ao Aedes, Kilder Vidal.

 

Segundo o último Boletim Epidemiológico, até 24 de junho, foram confirmados 83 casos de dengue, uma redução de 74,7% comparado com o mesmo período do ano passado, que registrou 328. “É primordial a orientação e o apoio de toda a população. O agente de endemias visita a área mensalmente, mas as pessoas estão ali todo dia. Esse envolvimento no combate é essencial para que possamos continuar reduzindo os números de casos confirmados por doenças causadas pelo Aedes”, completa Vidal.

 

Outro dado obtido foi o número de residências fechadas, que não puderam ser vistoriadas pelos agentes. Nos seis bairros, mais de três mil casas foram encontradas nessa situação. Para o atendimento desses casos, o munícipe pode solicitar a visita de um agente de endemias ou fazer denúncias pelo Disk Mosquito (99121-1641), com atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.

 

LIRAa

 

É feito pelos agentes de endemias do Município e identifica onde há um número maior de focos de criadouros do mosquito. O levantamento é considerado um instrumento fundamental na orientação das ações de controle das endemias causadas pelo Aedes. De acordo com o último estudo, Macapá foi classificada como médio risco para a incidência do mosquito que transmite a dengue, zica, febre amarela urbana e chikungunya. Como em relatórios anteriores, as maiores incidências dos focos ainda são o lixo (56,3%), seguido dos pneus (17,6%) e depósitos de água, como toneis e baldes (10,6%).

 

Jamile Moreira

Assessora de comunicação/Semsa