Aconteceu nos dias 2 e 3 de março as primeiras Conferências Livres de Saúde das Mulheres, discutindo os “Desafios para a integralidade com equidade”. Na quinta-feira, 2, elas aconteceram na zona norte, e na sexta-feira, 3, na zona sul. O evento contou com diversos segmentos da população. Eles discutiram as estratégias de fortalecimento das políticas para as mulheres e a democratização da participação delas nas diversas esferas institucionais do Município.
A enfermeira Elen da Silva Santos ressaltou a importância da discussão do tema. “É preciso pensar o que queremos para a nossa saúde e de que forma melhorá-la. Sempre digo que não é a falta de dinheiro que me desestabiliza, não é a quantidade de trabalho, é a saúde do meu filho e a minha. É eu precisar acessar um serviço sem encontrar dificuldades para conseguir. Por isso, é importante propor e discutir o que queremos para a atenção integral à saúde”.
A coordenadora municipal de Saúde das Mulheres, Poliana Valadão, acredita que a partir das discussões é possível elaborar ações objetivas e efetivas, levando em consideração as particularidades das mulheres. “São os debates e a avaliação das propostas que nos dão um norte na hora de desenvolver ações mais efetivas. É ouvindo e levando em consideração a diversidade que conseguiremos avançar na integralidade com equidade”.
As conferências livres
Elas antecedem a 1ª Conferência Municipal de Saúde das Mulheres promovida pela Prefeitura de Macapá e pelo Conselho Municipal de Saúde, nos dias 29, 30 e 31 de março. São fundamentais como base de discussões para as conferências estaduais e as de âmbito nacional, tendo a finalidade de propor diretrizes para a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Mulheres. A próxima etapa será a realização de conferências livres nos distritos.
Jamile Moreira
Assessora de comunicação/Semsa