Crianças do campo têm programação diferenciada na Colônia de Férias

Verde e amarelo foram as cores da tarde de quarta-feira, 27, na Escola Meu Pé de Laranja Lima com as crianças das comunidades do campo. Os alunos que vieram das regiões rurais da capital para participar da VI Colônia de Férias possuem uma programação diferenciada para acolhê-los na zona urbana durante os três dias de atividades.

Quando a manhã termina nos polos sedes da colônia, as crianças do campo voltam para a Escola Meu Pé de Laranja Lima, um dos polos que recebem as quase 80 crianças das regiões mais distantes da capital. A programação delas nos períodos da tarde e noite é repleta de passeios turísticos, cinema, dança, bola e muita brincadeira. 

 

Com o jogo da Seleção Brasileira nesta quarta, as crianças tiveram a companhia especial de professores da Secretaria Municipal de Educação (Semed), bem como da secretária e subsecretária, Sandra Casimiro e Antônia Francisca, respectivamente, que acompanharam o jogo juntinho com a garotada.

 

Os dois gols que deram vitória ao time brasileiro arrancaram gritos e sorrisos dos estudantes. Para a Viviane, da Escola Elídio Rocha, do distrito do Pacuí, o momento foi de diversão. “Foi bem legal acompanhar o jogo com os meus colegas. Ontem, fomos ao cinema, mais tarde temos a festa junina, é bem divertido ficar aqui, para alguns dos meus amigos é a primeira vez quem vêm para cá”, explica. 

 

A secretária Sandra Casimiro explica que passar esse tempinho com as crianças do campo é uma maneira de agradecer pela presença delas aqui e proporcionar boas lembranças deste momento. “Elas já vêm de muito longe, então passar esse período a mais é uma felicidade, momento de conhecê-las com calma e de prestigiar juntos essa vitória da seleção”, comenta.

 

As crianças ainda puderam desfrutar de uma festa junina surpresa, organizada pela equipe da Secretaria de Educação e demais escolas do município. São 13 escolas do campo que participam desta edição da Colônia de Férias, somando um total de aproximadamente 150 crianças, mas locadas na cidade ficam apenas aquelas que moram mais distante do centro urbano.

 

Rafaela Bittencourt

Assessora de comunicação/Semed