Capacitação de nutricionistas discute alimentação voltada às crianças do espectro autista

As secretarias municipais de Saúde e Educação promoveram a Formação para Nutricionistas da Atenção Básica de Macapá.

Por Maison Brito - Secretaria Municipal de Saúde

As secretarias municipais de Saúde (Semsa) e Educação (Semed) promoveram a Formação para Nutricionistas da Atenção Básica de Macapá. A capacitação ocorreu na no Centro de Especialidades Drº Papaléo Paes voltada à discussão de uma alimentação inclusiva nas escolas municipais para crianças com transtorno do espectro autista.

Entre os temas abordados na capacitação estão o entendimento sobre inclusão com palestra da terapeuta ocupacional da Semed, Zeildes Paiva; seletividade alimentar x dificuldade alimentar; tratamento nutricional na seletividade, com palestra da nutricionista Susy Barros. A capacitação destacou ações necessárias para prestar assistência alimentar e nutricional no âmbito do programa de Alimentação Escolar (PNAE) a crianças com transtorno do espectro autista matriculadas na rede municipal de Macapá.

De acordo com a definição do Ministério da Saúde, o transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social. Sendo comum nas crianças apresentem seletividade alimentar.

Diante da necessidade de um acompanhamento nutricional contínuo e individualizado para estudantes com TEA da rede municipal, a Semed, em uma parceria com a Semsa, promoveu a capacitação para o acolhimento dessas crianças a nível ambulatorial pelas nutricionistas da Atenção Básica, com o objetivo de analisar presença de comportamentos de seletividade alimentar, bem como investigar outras necessidades alimentares específicas.

“A capacitação permitiu elaborar estratégias, promover a alimentação saudável e melhorar o padrão nutricional dessas crianças pertencentes ao espectro autista. Pois, estas crianças possuem peculiaridades na alimentação, têm uma alimentação seletiva. O profissional é capacitado para melhorar o padrão nutricional, exercendo como uma ferramenta de inclusão social para este público”, comentou a chefe da Divisão de Alimentação e Nutrição da Semsa, Olga Monteiro.