| Descrição: Características morfológicas: Árvore decídua de até 50 m de altura, é um dos gigantes da floresta. Tronco mais engrossado no terço inferior, casca acinzentada, lisa, apresentando raízes tabulares, com acúleos nos ramos novos e 80 a 160 cm de diâmetro. Folhas alternas, compostas, digitadas, com 5 a 7 folíolos membranosos, glabros na página superior e pálidos na inferior, oblongos a lanceolados, ápice agudo e acuminado, com pecíolo de 28 cm. Os frutos, grandes cápsulas com até 30 cm de comprimento por 5 cm de diâmetro, encerram numerosas sementes envolvidas por um tufo de filamentos sedosos que constituem a paina da sumaúma. Ocorrência: Ocorre em toda a bacia Amazônica, em florestas tropicais inundadas ou pantanosas da várzea e também na terra firme alta com solo argiloso, fértil. Uso: Madeira usada na confecção de caixas, brinquedos, barris de pouca duração, caixotes de embalagens, jangadas, ubá, pasta para celulose. Da paina que envolve as sementes, produz-se bóias e coletes salva-vidas, além de servir como enchimento de colchões e travesseiros, sendo ainda, se extrai um óleo que, além de comestível, presta-se também para a produção de sabão. A seiva da planta é empregada contra conjuntivite. A decocção da casca é diurética e contra a hidropisia do baixo ventre. Sobre: Sumaúma é uma árvore frondosa, considerada sagrada para o antigo povo maia e os que habitam as florestas. Típica de várzea, de pantanais e matas alagadas, talvez, por isso, conhecida por algumas singularidades, como o armazenamento de água em seu tronco. O movimento das águas no seu interior produz ruídos, que o caboclo chama de “estrondos”, podendo se ouvir ao longe na floresta. Propagação: Via sementes |
