Descrição:

Características morfológicas: Árvore de grande com altura variando de 8 a 15 m, tronco com crescimento reto e copa frondosa.  As folhas são compostas trifolioladas, estipuladas, decíduas, longo-pecioladas, folíolos coriáceos, na face superior glabros e na inferior seríceo-pubescente de 14 – 20 cm de comprimento por 5 – 7 cm de largura. Inflorescência do tipo racemosa terminais e frutos do tipo vagem deiscentes

Ocorrência: Nativa da foz de rios do Norte do Brasil, no Amapá, Pará e Maranhão. No entanto, é uma espécie amplamente cultivada na arborização urbana de todo o Brasil e em outros países tropicais do mundo.

Uso: A madeira pode ser empregada em construção civil como divisórias internas, forros e, confecção de brinquedos e caixotaria. A árvore proporciona ótima sombra, além de apresentar características ornamentais, é ótima para a arborização urbana e rural para o que já vem sendo amplamente utilizado nas regiões sudeste e norte do país. Como plantas rústicas e de rápido crescimento, é presença indispensável nos reflorestamentos heterogêneos destinados à reconstituição da vegetação de áreas degradadas de preservação permanente.

Sobre: Característica de formações secundárias da floresta pluvial amazônica. Apresenta preferência por solos férteis e úmidos, produz anualmente grande quantidade de sementes viáveis. 

Propagação: A dispersão das sementes ocorre naturalmente por autocoria, ou seja, após a maturação as vagens desidratam e se abrem lançando as sementes no ambiente. A produção de muda pode ser feita por sementes e estacas. Na via semente os frutos devem ser coletados diretamente da árvore quando estiverem maduros. O transporte dos frutos pode ser efetuado em sacos de ráfia, evitando-se temperaturas elevadas para não afetar a qualidade fisiológica das sementes. Após a coleta, os frutos devem ser espalhados em local arejado e protegido da chuva até a abertura natural e retirada manual das sementes.