Descrição: Características morfológicas: essa espécie pode chegar a 30 metros de altura e ter o caule com 50 cm de diâmetro. É uma árvore de um crescimento lento. Seus cachos têm aproximadamente de 2 a 3 m de comprimento. As folhas possuem um formato de leque e as suas frutas são parecidas com um coco com escamas de cor castanho-avermelhada, medindo aproximadamente de 4 a 7 centímetros de comprimento. O buriti floresce quase o ano inteiro, mas principalmente nos meses de abril a agosto. A produção de frutos é intensa, de acordo com os dados da Embrapa, são produzidos de cinco a sete cachos por ano, cada um destes com 400 a 500 frutos. A casca dura do buriti é uma proteção natural contra predadores e contra a entrada de água. A polpa do fruto é saborosa e possui coloração alaranjada, sendo acompanhada, em geral, de um caroço, que é a semente da espécie. O buriti habita terrenos alagáveis e brejos de várias formações, sendo encontrada com muita frequência nas veredas, importante fitofisionomia do Cerrado. Ocorrência: sua origem é da Amazônia, mas é muito encontrada no Cerrado e no Pantanal. Uso: Sua madeira é empregada para construções rurais e em beira de rios. A polpa do fruto fornece óleo comestível e é consumida pelas populações locais, geralmente na forma de doces. A árvore é muito ornamental, podendo ser usada com sucesso na arborização de ruas e parques. Sobre: Existem buritis machos e fêmeas. Os machos produzem cachos que apenas resultam em flores; já no caso das fêmeas, as flores se transformam em frutos. Para sua colheita é preciso aguardar aproximadamente um ano para que os frutos estejam maduros, o que acontece entre os meses de dezembro e fevereiro. Contudo, o buriti é fruto da palmeira conhecida como árvore da vida, por ser possível utilizar praticamente tudo dessa espécie. A polpa dos frutos é utilizada para fazer doces e sorvetes, além de ajudar na recuperação da pele queimada ou machucada. As sementes são utilizadas para fazer colares e outras jóias da floresta. As folhas trançadas cobrem as casas e até do caule se extrai um líquido que substitui o açúcar. Propagação: Por semente, que é espalhada principalmente pela arara-canindé. |