Descrição: Características morfológicas: Esta espécie apresenta-se como uma trepadeira sublenhosa, latescente, de crescimento muito vigoroso e exuberante, sendo facilmente encontrada em jardins ou cercas-vivas. Possui caule avermelhado, extremamente ramificado, filotaxia verticilada, com folhas discolores, sendo verde-brilhantes na sua face adaxial e verde-claro na face abaxial. Suas inflorescências, geralmente terminais, são do tipo racemo, com poucas, mas grandes e vistosas flores de corola amarela, gamopétalas e infundibuliformes, podendo ser vistas durante o ano todo. Ocorrência: Nativa do território brasileiro, porém não endêmica. Possui distribuição tropical e ocorrência na África, Ásia e Oceânia. Uso: É bastante utilizada na jardinagem, por apresentar floração durante o ano todo, e contribuir com o embelezamento de ruas e praças por todo Brasil. Ainda assim, embora oferecendo riscos ao usuário, é muito utilizada na medicina popular como purgativa e emética; há notas etnobotânicas para seu uso contra malária, icterícia, piolhos e picadas de serpentes; apresenta também atividade analgésica, antinematódea, antifúngica e antitumoral. Sobre: Embora a alamanda seja extremamente ornamental, é também bastante perigosa. Seu látex é venenoso a ponto de impedir o ataque de pulgões e cochonilhas. Sua toxicidade é tão alta que o simples contato pode causar dermatites e irritações oculares; suas folhas e caules têm efeito purgativo: se ingeridos, podem causar cólicas, dores abdominais, náuseas, vômitos e diarréia. Propagação: Apesar de ser uma trepadeira, sua propagação não é considerada invasiva e alastrante como a de outras trepadeiras. Ainda sim, pode se propagar de duas maneiras: Por estaquia ou pelo espalhamento de suas sementes. |