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Agentes Comunitários de Saúde participam de capacitação para busca ativa de pacientes com hanseníase

Atualmente, o diagnóstico é realizado no (CRDT), a capacitação visa a descentralização do serviço para as UBSs.

Por Ana Cleide Torres - Secretaria Municipal de Saúde

Capacitação aconteceu no auditório do Centro de Especialidades Dr. Papaléo Paes | Abel Neto/PMM

Cerca de 40 agentes comunitários de saúde de Macapá participaram da 1° etapa da capacitação para diagnóstico da busca ativa de pacientes com hanseníase. Inicialmente, foram capacitadas as equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Lélio Silva, São Pedro, Marcelo Cândia e Rosa Moita, que são referenciadas para o tratamento da doença.

A primeira etapa da qualificação aconteceu nesta quarta-feira (6) no Centro de Especialidades Dr. Papaléo Paes. Já a segunda etapa do encontro está prevista para a próxima segunda-feira (11), no auditório do Sebrae.

Durante o treinamento, os agentes foram instruídos sobre como identificar a hanseníase e também receberam orientações sobre o diagnóstico e o tratamento, que deve ser realizado com auxílio de um médico.

De acordo com a chefe do Núcleo de Controle da Tuberculose, da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Flavia Simone Peres. A atividade contribui para a retomada das ações de busca ativa executadas pelo município.

“Vamos atrás, principalmente, daqueles pacientes de 2015 a 2019 que por algum motivo abandonaram o tratamento. Além disso, precisamos fazer a identificação dos novos casos da doença”, comenta Flavia.

Atualmente, o diagnóstico é realizado no Centro de Referência Em Doenças Tropicais (CRDT) e a qualificação dos agentes permitirá a descentralização do serviço para as UBSs.

Sobre a doença
A Hanseníase é uma doença infecciosa crônica que tem cura. Ela é causada por uma infecção com a bactéria Mycobacterium leprae, que afeta a pele, olhos, nariz e nervos periféricos.

Os sintomas mais comuns da doença são a perda da sensibilidade térmica, tátil e força muscular das mãos, braços, pés e pernas. O diagnóstico precoce é uma forma de evitar complicações e deficiências.

“Qualquer pessoa pode ser afetada pela hanseníase e o que precisamos é identificar a doença no início, interrompendo a transmissão e prevenindo sequelas físicas”, finaliza.