Complexo Turístico Beira-Rio é ponto de encontro, entretenimento e lazer em Macapá

Mary Paes – Secretaria Municipal de Comunicação Social

Bares do Complexo Turístico Beira-Rio em Macapá | Foto: Jesiel Braga /PMM

O complexo Beira-Rio foi inaugurado em 10 de junho de 2006 e é formado por quiosques e restaurantes que atraem visitantes durante todo o ano, com uma vista privilegiada da orla de Macapá.

Abriga um conjunto de bares e restaurantes, soverterias, Parque Infantil, ciclovia, área para prática de esportes como caminhada, futebol, voleibol, entre outros. O charme e a beleza do complexo se completam com a presença majestosa da Fortaleza de São José de Macapá, do Trapiche Eliezer Levy, Pedra do Guindaste, praça de alimentação Amapá Sabor, além da Casa do Artesão e Praça Isaac Zagury. O local é um dos pontos turísticos mais frequentados por moradores e visitantes da capital.

A maioria dos bares conta com música ao vivo, o que torna o espaço mais atrativo, principalmente à noite, quando se pode beber uma cerveja gelada, ouvindo aquela marcante, apreciando boas companhias e a luz do luar refletida nas águas do Amazonas.

Entre os restaurantes, não há grandes diferenças no cardápio. Os pratos são os peixes da região, assados ou iscas, churrascos, caldeiradas, chapas de carne ou mistas, camarão no bafo ou em pratos mais trabalhados como no arroz paraense.

O Bar do Nego é um dos mais movimentados do complexo. O ponto alto do estabelecimento, durante muito tempo, foi o projeto Quarta de Artes da Pleta, uma iniciativa cultural que unia artistas de todas as vertentes num encontro regado a muita alegria, música e diversão, sempre às quartas-feiras. Segundo o proprietário do bar, Joanildo dos Santos, ou Nego, como é conhecido, o projeto deu uma pausa durante a pandemia, e está prestes a voltar à ativa.

As sorveterias instaladas aos arredores dos bares, vendem uma variedade de sorvetes feitos com os frutos da região, como sorvete de açaí, tucumã, castanha, coco, além do sorvete de tapioca, um dos mais procurados pela população.

O local é cenário perfeito para ensaios fotográficos e da natureza, atraindo amantes da oitava arte, que sempre encontram ângulos diferentes para captação das imagens. Famílias costumam levar as crianças para se divertirem soltando pipa, andando de bicicleta, correndo e brincando pela área verde do complexo.

Pedra do Guindaste ou Monumento São José | Foto: Jesiel Braga/PMM

Para além disso tudo, há muitas histórias e lendas interessantes sobre o local, principalmente sobre a pedra do guindaste e a cobra grande.

A Pedra do Guindaste, está localizada ao lado do Trapiche Eliezer Levy, cerca de 300 metros da margem do rio Amazonas. Dados históricos explicam que ela foi inaugurada em 1958, mas a pedra original foi derrubada pela colisão de um barco em 1973. Por conta disso, em seu lugar, foi construído um bloco de concreto onde foi colocada a imagem de São José, padroeiro da cidade.

Ainda sobre a Pedra do Guindaste, a história mais curiosa é a lenda da Cobra Grande. Segundo relato dos mais antigos, na “maré reponta”, ou seja, entre o início da maré alta e fim da maré baixa, para evitar que o monumento seja coberto pela água, uma cobra gigante sai para tomar a água do rio.  Esse detalhe explica o fato da água nunca ter conseguido cobrir a pedra. De acordo com a lenda, se a pedra encantada for retirada do local, o rio Amazonas subirá e Macapá deixará de existir.

Essas são algumas das histórias encantadoras que tornam Macapá única e atraente para todos que moram ou visitam a cidade.

Fonte histórica: Blog Porta-retrato

Fonte sobre as lendas: site Amapá em Destaque (webnode.com.br)

| Fotos: Jesiel Braga /PMM