A Banda: empreendedores garantem renda extra no desfile do maior bloco de rua da Região Norte

Uma diversidade de comerciantes, fantasiados ou não, marcaram presença em todo o trajeto, nesta terça-feira (21)

Por Luiz Felype Santos - Secretaria Municipal de Comunicação Social

O maior bloco de rua da Região Norte do país, patrimônio cultural e imaterial de Macapá – “A Banda” – iniciou programação, na manhã desta terça-feira (21), e seguiu até à noite. Enquanto o público se divertia e cantava ao som das tradicionais marchinhas de carnaval e músicas contemporâneas, os empreendedores aproveitaram para faturar.

A maioria dos trabalhadores estavam dispersos em pontos estratégicos ao longo do trajeto da A Banda, como nas vias Presidente Vargas, Cândido Mendes e Rua Leopoldo Machado. Além das bebidas, os carrinhos de batata frita, churrasquinho, água de coco, cerveja, hot-dog e tantas outras iguarias estavam presentes em todos os cantos.

Também teve quem aproveitou a oportunidade para ofertar adereços de carnaval como máscaras, tiaras, balões, entre outros objetos. No caminho da festa, os mercantis também estavam abertos para receber a clientela. É a movimentação econômica gerada a partir do Carnaval.

Empreender na Banda foi sinônimo de lucro e criatividade. Seja em cubas de isopor, bicicletas cargueiras ou até mesmo em cima de carretas, foi observada a diversidade de comerciantes, fantasiados ou não, para todos os gostos e preferências.

O vendedor de doces, Marcelo Rogério, chegou nas primeiras horas da festividade, vestido como Miranha. Ele afirmou que na edição da Banda, em 2022, lucrou R$ 500 reais. “Todo dinheiro que vier é uma felicidade a mais. Principalmente agora, que vou ter duas filhas gêmeas. A gente tem que conquistar o público”, disse.

Any Cabral enxergou uma oportunidade para auxiliar na educação dos quatros filhos. “É desse lucro que criamos o sustento para eles. Temos três meninos e uma menina. Com esse dinheiro, compramos material escolar e outras coisas. Por isso é bem importante pra gente”, disse a mãe, que ao lado marido, comercializava balões e algodão doce.

Já Lucicleide Brito tinha outro propósito. “A expectativa é vender todo meu produto e ganhar uma renda extra para tratar da saúde”, destacou.

Ligium Oliveira ativou o carrinho de hot-dog na Cândido Mendes, em frente à Fortaleza de São José de Macapá, um dos percursos da festa. Oliveira ressaltou que o dinheiro do negócio segue para investimentos e expansão. E o que sobrar será destinado a outras prioridades na vida.

“Todo empreendimento feito com carinho, determinação e foco é válido, não só na Banda, mas no dia a dia de todos os empreendimentos. Fomenta a economia da cidade e a gente se desenvolve a cada dia que passa”, frisou.

Apoio da Prefeitura

A Prefeitura de Macapá garantiu fomento de R$ 40 mil para o Bloco A Banda, bem como R$ 12 mil ao Futebol à Fantasia, R$ 1 milhão para as 10 escolas de samba e R$ 232 mil para os 39 blocos do Circuito Barão e as atrações no final dos desfiles.