Jardinagem, contato com a natureza e transformação social a partir da educação ambiental. Essas são algumas das atividades que serão desenvolvidas pelos jovens do projeto “Um parque em meu caminho”. A iniciativa teve abertura nesta quinta-feira (16) no Bioparque da Amazônia, um dos espaços de execução do projeto.
O ato solene contou com representantes da Prefeitura de Macapá, Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) e jovens em medidas socioeducativas.
O Horto Municipal de Macapá e a Fundação Bioparque da Amazônia servem de laboratório de aprendizagem, onde adolescentes que cumprem medidas socioeducativas têm a oportunidade de aprender a importância e a valorização do meio ambiente.
Laura Costeira, Juíza Titular do Juizado da infância e Juventude, ressalta que o projeto foi idealizado para que os jovens possam desenvolver atividades que saiam do comum da prestação de serviço à comunidade.
“A medida tem a finalidade pedagógica. A lei tende a responsabilizar o adolescente, mas também transformá-lo. Assim ele pode fazer escolhas e criar metas de vida através do apoio necessário dos órgãos competentes envolvidos”, disse.
Os participantes do projeto são assistidos pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) de Macapá. Mayla Carvalho, subsecretária municipal de Assistência Social, pontua que as novas atividades desenvolvidas dialogam com os trabalhos sociais executados pela pasta.
“O projeto é acolhedor, todos nós gostamos de visitar um parque e deslumbrar a natureza. O meio ambiente abraça as pessoas. Queremos proporcionar este sentimento aos nossos reeducandos. Esta parceria é muito importante, pois caminhamos juntos na construção dos trabalhos de reintegração social em nossos dispositivos de assistência da Zona Sul e Norte”, falou.
Um parque em meu caminho
Os socioeducandos serão capacitados com cursos profissionalizantes com direito a certificação. As temáticas das oficinas, que tem duração de dois meses, são de atividades ambientais, atendimento ao público, rotinas administrativas, ética, regras de convivência social.
“Ficamos felizes em participar do projeto, pois o Bioparque é muito mais que um espaço de lazer. O contato com a natureza contribui para a reflexão e a reeducação desses jovens”, afirmou o Diretor-presidente do Bioparque, Samuel Sales.
