Em cerimônia marcada por muito regionalismo, o prefeito de Macapá, Dr. Furlan, entregou a estrutura revitalizada do Centro de Cultura Negra do Amapá Raimunda de Nazaré da Silva Ramos (CCNA), prédio gerenciado pela União dos Negros do Amapá (UNA). O local é símbolo da memória e identidade da população negra amapaense. O evento aconteceu nesta sexta-feira (18).
“Hoje comemoramos a entrega deste espaço tão importante, e de homenagem a quem construiu a história do Amapá. Aqui assumimos um compromisso de incentivo ao empreendedorismo, turismo e cultura. Entregar o Centro de Cultura Negra do Amapá totalmente reformado faz parte da nossa valorização da diversidade étnico-racial e, sobretudo, do reconhecimento da ancestralidade do povo amapaense”, enfatizou Dr. Furlan.
Foram 5 meses de dedicação pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura Urbana (Semob). A reforma revitalizou o prédio administrativo, Museu do Negro e a maloca multiuso. A diretora-presidente do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Improir), Maria Carolina Monteiro, comemorou a entrega.
“Para o Improir, esse espaço representa memória, cultura e conta a história da nossa cidade e do nosso Estado. É muito emocionante presenciar uma gestão que valoriza nossos espaços de resistência”, destacou.
O investimento custou 1,3 milhões. O recurso é fruto de emendas parlamentares do senador Randolfe Rodrigues e do deputado federal Camilo Capiberibe, além da contrapartida do Tesouro Municipal. Durante a solenidade de entrega, houve manifestação cultural do Marabaixo, roda de capoeira e venda de comidas típicas.
De acordo com o subsecretário municipal de obras, Ivy Vasconcelos, para a idealização desse projeto reinaugurado hoje, foi realizado um levantamento de todas as necessidades do local, junto com a Comissão Organizada do CCNA.
“O centro ganhou instalações elétricas, hidráulicas e de combate à incêndios. Também foram construídas novas coberturas, trocamos o piso, fizemos a reforma dos ambientes em madeira legal, nova pintura, reconstrução da mureta entre outros serviços”, explicou.
Quem foi Raimunda de Nazaré da Silva Ramos, a “Dona Raimundinha”
A homenageada. Nascida em 12 de outubro de 1955 e falecida em 25 de outubro de 2017, Raimunda de Nazaré da Silva Ramos, ou Dona Raimundinha, foi uma célebre moradora do bairro do Laguinho, local onde nasceu e viveu. Em vida, defendeu com afinco pautas como igualdade de gênero e combate à violência doméstica. Descendente de escravos, Dona Raimundinha foi a primeira pessoa a presidir o Centro de Cultura Negra – União dos Negros do Amapá (UNA) e fundadora de movimentos afrodescendentes relevantes para a cultura negra do estado, como a Missa dos Quilombos e o Encontro dos Tambores. Até hoje inspira quem conhece sua história.
Em cerimônia marcada por muito regionalismo, o prefeito de Macapá, Dr. Furlan, entregou nesta sexta-feira (18), a estrutura revitalizada do Centro de Cultura Negra do Amapá Raimunda Ramos, prédio gerenciado pela União dos Negros do Amapá (UNA). O local é símbolo da memória e identidade da população negra amapaense.
“Hoje comemoramos a entrega deste local tão importante e de homenagem a quem construiu a história do Amapá. Aqui assumimos um compromisso de incentivo ao empreendedorismo, turismo e cultura. Entregar o Centro de Cultura Negra do Amapá totalmente reformado faz parte da nossa valorização à diversidade e, acima de tudo, de reconhecimento à ancestralidade do povo amapaense”, enfatizou Dr. Furlan.
Foram 5 meses de obras executadas pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura Urbana (Semob). A reforma revitalizou o prédio administrativo, Museu do Negro e a maloca multiuso. A diretora-presidente do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Improir), Maria Carolina Monteiro, comemorou a entrega.
“Para o Improir, esse espaço representa memória, cultura e conta a história da nossa cidade e do nosso estado. É muito emocionante presenciar uma gestão que valoriza nossos espaços de resistência”, destacou.
O investimento custou 1,3 milhões. O recurso é fruto de emendas parlamentares do senador Randolfe Rodrigues e do deputado federal Camilo Capiberibe, mais a soma da contrapartida da Prefeitura de Macapá. Durante a solenidade de entrega, houve manifestação cultural do Marabaixo, roda de capoeira e venda de comidas típicas.
De acordo com o subsecretário municipal de obras, Ivy Vasconcelos, foi realizado levantamento de todas as necessidades do local.
“O centro ganhou instalações elétricas, hidráulicas e de combate à incêndios. Também foi construída nova cobertura, feita a troca do piso, reforma dos ambientes em madeira legal, nova pintura, reconstrução da mureta e enceramento”, explicou.
Quem foi Raimunda de Nazaré da Silva Ramos, a “Dona Raimundinha”.
Nascida em 12 de outubro de 1955 e falecida em 25 de outubro de 2017, Raimunda de Nazaré da Silva Ramos, ou Dona Raimundinha, foi uma célebre moradora do bairro do Laguinho, local onde nasceu e viveu. Em vida, defendeu com afinco pautas como igualdade de gênero e combate à violência doméstica.
Descendente de escravos, Dona Raimundinha foi sócia-fundadora da União dos Negros do Amapá (UNA) e fundadora de movimentos afrodescendentes relevantes para a cultura negra do estado, como a Missa dos Quilombos e o Encontro dos Tambores. Até hoje inspira quem conhece sua história.
A obra de reforma do prédio da União dos Negros do Amapá (UNA) já tem 60% dos serviços executados. O complexo cultural é símbolo da memória e identidade da população negra amapaense. Os trabalhos incluem a reforma do prédio administrativo, do Museu do Negro e da maloca multiuso. A ordem de serviço foi assinada pelo prefeito de Macapá, Dr. Furlan, no dia 20 de junho.
Os três prédios receberão novas instalações elétricas, hidráulicas e um novo sistema de combate à incêndios. Terão também nova cobertura, pintura e piso, além da revitalização dos espaços em madeira, mureta e paisagismo.
“É muito importante a revitalização do espaço da UNA, que é historicamente voltado para a valorização da cultura do povo afroamapaense. Isso faz parte do trabalho que a Prefeitura de Macapá vem fazendo para avançar nas ações de política de igualdade racial no Município”, explica a diretora-presidente do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Improir), Maria Carolina Monteiro.
A obra é executada pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura Urbana (Semob) e custará aproximadamente R$ 800 mil. O recurso é a soma da contrapartida municipal e das emendas enviadas pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede) e pelo deputado federal, Camilo Capiberibe (PSB).
Estrutura
O prédio administrativo é formado por três salas, copa, depósito e dois banheiros. O Museu do Negro tem o hall de entrada, espaço para exposição e áreas livres. Já a maloca pode ser utilizada para diversas funções, com estrutura de seis salas, dois banheiros, depósito, hall e uma área verde.