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Nesta quarta-feira (09), aconteceu o 2º dia de atividades lúdicas e integrativas da Caravana do Esporte e Caravana das Artes. Marcado pelo som da música ‘Jurupari’, o evento contou com uma mistura de ritmos do Marabaixo e da Toada, de Oneide Bastos e seu filho Paulo Bastos, que participaram cantando para as crianças na programação que encerra nesta quinta-feira (10).

Para o professor da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Rondônia, Carlos Haussler, é importante os alunos aprenderem sobre o Marabaixo. “São crianças que aprendem sobre a identidade cultural de um povo. A forma lúdica de ensinar faz com que elas se interessem ainda mais”, ressaltou o professor.

Teve também a participação das crianças da Associação Folclórica do Pavão, que apresentaram a manifestação cultural amapaense, o Marabaixo.

Ao dançar o som dos tambores, Rosi Costa, diz que sua ancestralidade não poderá ser esquecida. “Trabalhamos nas crianças a importância dessa ancestralidade. Dessa forma, a cultura de um povo será perpetuada”, disse.

Dezesseis escolas de ensino fundamental do município participam do projeto com objetivo de valorizar a inclusão dessas atividades no contexto escolar.

A estudante, Júlia Ramos, falou sobre o momento cultural. “Gostei muito de aprender a dançar, aprendi também tocar a caixa de marabaixo, ela tem um som muito forte e bonito”, declarou a estudante do 3º ano.

Sobre as caravanas

A Caravana do Esporte e a Caravana das Artes é um projeto itinerante da Unicef, Disney e ESPN, realizado no Brasil pelo Instituto Mpumalanga e Instituto Esporte & Educação, com apoio das prefeituras. Em Macapá, o projeto é organizado pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), com suporte de outras pastas da Prefeitura.

Foto: Jesiel Braga/ PMM

No Dia Nacional do Livro, celebrado neste sábado (29), o Bioparque da Amazônia prepara um momento lúdico para os visitantes. A partir das 9h, na maloca central, será realizada uma edição especial da contação de história no parque. O objetivo é incentivar a curiosidade para o hábito da leitura, abrindo as portas para o mundo da imaginação.

A edição narra histórias variadas, como João e o Pé de Feijão, do boneco Pinóquio e super-heróis famosos do universo infantil. A atividade ainda apresenta, de maneira lúdica, as belezas naturais e os animais que habitam o Bioparque, explica a guarda-parque Leandria Nunes, responsável pelo momento de lazer e aprendizado.

‘’Convidamos os pais ou responsáveis que tragam suas crianças para comemorar o Dia Nacional do Livro no Bioparque. Queremos proporcionar um passeio diferente, cheio de alegria e fantasia. Nossa proposta é abordar a importância da leitura, e também do meio ambiente, na formação dos pequenos’’, complementa.

Serviço
O Bioparque da Amazônia é uma fundação pública municipal, vinculada à Prefeitura de Macapá, localizado na rodovia Josmar Chaves Pinto, antiga JK. O espaço natural, que possui uma área de 107 hectares de floresta, funciona de quarta a domingo, das 9h às 17h. A bilheteria encerra às 16h20.

Aos sábados, o ingresso custa R$ 10 inteira e R$ 5 meia para públicos específicos, como estudantes e professores de escolas públicas e privadas, doadores de sangue e integrantes do CadÚnico. Lembrando que a entrada é livre para crianças com até 5 anos de idade e idosos a partir de 60 anos.

Cheiro de pipoca, luzes apagadas e muitas risadas embalaram o dia de mais de 300 estudantes municipais nesta quinta-feira (13). Para continuar as comemorações do Dia das Crianças, as Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emefs) Josafá Aires e Maria Luiza Bello trouxeram os estudantes para um cinema da capital, para um momento de descontração e aprendizado.

Em quatro sessões ao longo do dia, os estudantes puderam se envolver com as histórias dos filmes “Minions 2: A Origem de Gru” e “Turma da Mônica: Lições”. Entre risadas, o aluno do 3° ano da Emef Maria Luiza Bello, Heitor Nobre, contou que vir ao cinema é sua atividade favorita.

“Eu acho ótimo porque é uma experiência muito diferente do que assistir em casa, dá mais emoção. É ainda mais legal vir com meus amigos. A programação do Dia das Crianças inteira foi muito legal”, conta.

A diretora da Emef Maria Luiza Bello, Franciane Baia, ressalta que a atividade foi planejada ao longo de todo o ano e que todas as turmas foram unânimes na escolha do cinema como programação principal. 

“Esses momentos são super importantes. A gente está voltando de uma pandemia, em que os alunos estavam em casa praticamente o tempo todo. Além disso, muitos não têm condições de vir ao cinema e estão conhecendo pela primeira vez. Eles ficaram muito empolgados desde que o ônibus saiu da escola”, afirma a diretora.

Semana da Criança
A excursão ao cinema desta quinta-feira se junta a diversas atividades realizadas na rede municipal, em comemoração ao Dia das Crianças. Ainda este mês, os estudantes participaram de excursões a monumentos históricos, parques aquáticos, circos e restaurantes da capital. O objetivo é promover a cultura e a interação social entre as cerca de 100 escolas municipais.

O Instituto Municipal de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (Improir) lançou em agosto deste ano a cartilha ‘Ecoando o Marabaixo na Ciranda dos Saberes’, que fala sobre o ciclo do marabaixo e a importância de trabalhar a cultura afro amapaense nas escolas.

O intuito da cartilha é apresentar nos espaços de ensino municipais a cultura macapaense, valorizando e fortalecendo o Ciclo do Marabaixo. A distribuição das cartilhas foi feita nas escolas para serem trabalhadas dentro do Ensino Fundamental I, com linguagem lúdica e acessível, estimulando a interação e a inclusão dos alunos com deficiência auditiva e visual.

“A importância histórica do nosso marabaixo e a relevância para a fé do povo negro amapaense dentro das escolas através da cartilha faz com que nossa maior manifestação não seja esquecida e tenha seu merecido reconhecimento”, ressalta Michela Barreto, diretora da Escola Municipal Aracy Nascimento.

Por ser uma forma de expressão que reúne referências culturais vivenciadas e atualizadas pelos amapaenses, o impresso é um mecanismo fundamental para a construção e afirmação da identidade cultural negra brasileira. Desta forma se reforça o cumprimento a Lei Federal 10.639 de 2003, que incluiu no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da presença da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Devoção e resistência negra
Fruto da organização e identificação predominante entre as comunidades negras do Amapá, o marabaixo é uma expressão cultural de devoção e resistência que representa tradições e costumes locais. A origem do nome remete aos escravos que morriam nos navios negreiros; seus corpos eram jogados na água e os negros cantavam hinos de lamento mar abaixo e mar acima. Os negros escravizados passaram a fazer promessas aos santos que consagravam, e quando a graça era alcançada se fazia um marabaixo. Sua herança é deixada de pai para filho, e está associada ao fazer religioso do catolicismo popular em louvor a diversos santos padroeiros.

A Prefeitura de Macapá, por meio do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Improir), realizou nesta sexta-feira (26) uma exposição do Museu do Negro na escola municipal Hildemar Maia. A iniciativa busca promover o desenvolvimento humano e eliminar todas as formas de descriminação e violência étnico-racial dentro das escolas.

O museu itinerante é pensado em conjunto com a instituição interessada, a partir de uma análise inicial da demanda pelo referido serviço. Esta análise é constituída por reuniões de alinhamento entre a equipe do Improir e uma visita técnica ao espaço que acolherá a exposição itinerante para avaliação de suas potencialidades e uma melhor adequação do projeto às expectativas locais.

A aluna Esthela da Silva, de 11 anos, disse que está feliz em conhecer um pouco mais da cultura do estado. “Eu gostei de ter visto mais de perto tudo que o museu possui; os objetos, os livros com as histórias que ainda não conhecia e passei a conhecer”.

A diretora-presidente do Improir, Maria Carolina, falou da importância dessa ação itinerante do museu, sempre articulado à sua missão institucional. ”O Museu do Negro Gertrudes Saturnino tem realizado, desde sua reabertura uma série de exposições itinerantes em diferentes lugares. Semana passado fez sua exposição no Mercado Central, agora foi a vez da escola Hildemar Maia. O objetivo é ampliar a área de atuação no âmbito da oferta de serviços museológicos e da história do povo preto, já que através da ação são oferecidas exposições com os acervos institucionais, registros da história dos negros, objetos de culto religioso das matrizes africanas e produtos das louceiras do Maruanum”, finaliza.

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Na manhã desta sexta-feira (27), foi realizada a entrega da primeira cartilha “Ecoando Marabaixo na Ciranda dos Saberes”, na comunidade do Curiaú, na escola Municipal Joanna Santos. O prefeito de Macapá, Dr.Furlan, secretário de Educação, Edilson Silva, e a diretora-presidente do Instituto Municipal de Políticas e Promoções de Igualdade Racial (Improir), Maria Carolina participaram do ato.

“É muito importante quando você valoriza a cultura, as tradições locais desde a infância, fazendo com que o marabaixo não seja lembrado apenas por questões festivas e sim por toda sua história, sua cultura, sua tradição ficando de geração pra geração”, disse o prefeito.

As cartilhas são destinadas as 69 escolas municipais que possuem Ensino Fundamental I, de 1° a 5° ano, para serem utilizadas dentro das salas de aula trabalhando a inclusão e o desenvolvimento cultural.

“Este é um momento extremamente importante porque concretizamos o lançamos e objetivo pelo qual ela foi criada que é justamente, chegar até às crianças e fazer com que ela realmente cumpra seu papel de ser um grande instrumento pedagógico na disseminação da nossa cultura e da nossa história”, finalizou Maria Carolina.

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