A Prefeitura de Macapá, em parceria com a cooperativa dos produtores extrativistas do Bailique e Beira Amazonas (AMAZONBAI), realizou nesta sexta-feira (13), uma ação de licenciamento ambiental para produtores do Arqueólogo do Bailique, localizado a 180 quilômetros do Centro da capital. Mais 65 produtores receberam a autorização para o exercício de 23 atividades agropecuárias, entre elas a extração do açaí.
O manejo do fruto é uma das práticas socioeconômicas mais importante e meio de subsistência para as populações agroextrativistas da região.
É a primeira vez que os produtores do Bailique recebem a autorização executada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Postura Urbana (Semam) para realizar o manejo de diferentes tipos de atividades agropecuárias, e a partir da iniciativa poderão diversificar os cultivos em suas terras.
Segundo o Prefeito de Macapá, Dr. Furlan, com a obtenção das licenças, os produtores podem expandir suas atividades de forma responsável e planejada, contribuindo para a preservação ambiental, a geração de renda e o fortalecimento das comunidades locais.
“É um momento histórico para os produtores desta região. Com a autorização ambiental eles poderão dar continuidade ao trabalho que já realizam, mas agora terão a segurança jurídica e poderão ampliar a comercialização do que produzem, como, por exemplo, o açaí”, disse o gestor da capital.
A iniciativa evidência o esforço conjunto da Prefeitura em conciliar o desenvolvimento econômico do Arquipélago do Bailique com a preservação dos recursos naturais existentes na região.
Amiraldo Picanço, Presidente da AMAZONBAI, ressalta a importância das licenças ambientais para a cooperativa, pois há sete anos ela realiza um trabalho para o fortalecimento econômico da comunidade através do manejo e da produção do açaí.
“A AMAZONBAI surgiu com o objetivo de trabalhar com a cadeia produtiva do açaí. São sete anos de luta para ganharmos segurança jurídica através do processo legal de manejo e comercialização do que produzimos. A autorização ambiental concedida pela prefeitura vem para formalizar e ajudar na ampliação das áreas de manejo”, falou.
Para a produtora Gabrielle Corrêa, o momento é de felicidade. Com a autorização para o manejo, ela, juntamente com a cooperativa, terá a oportunidade de expandir sua produção.
“É um marco histórico para nossa comunidade. Nós trabalhamos com o manejo do açaí e exportamos para outras regiões e até mesmo para fora do Brasil. O licenciamento mostra a valorização e a confiança no trabalho que exercemos, de onde tiramos nosso sustento”, disse.
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